segunda-feira, 27 de outubro de 2008

ANTEPASTO DE BERINJELA E PIMENTÃO

Ingredientes:
2 berinjelas grandes cortadas em cubos
2 pimentões amarelos cortados em cubos
2 pimentões vermelhos cortados em cubos
1 cebola cortada em cubinhos
3 tomates com pele cortados em cubos
2 dentes de alho picadinhos
orégano
100grs de uvas passas claras
100grs de uvas passas escuras
100grs de azeitonas portuguesas (sempre tiro os caroços)
1 colher de sobremesa de sal (mais ou menos. Cuidado!)
pimenta calabresa a gosto
3 colheres de sopa de vinagre (eu só uso o de arroz, mas pode ser de maçã)
½ xícara de azeite

Modo de fazer:
Colocar azeite em uma assadeira, colocar todos os ingredientes e levar ao forno. Levará mais ou menos 1 hora para ficar pronto em forno a 180º.C.
Mexer de vez em quando.
Tire do fogo. Depois de frio, coloque mais 2 colheres de vinagre.
Verifique o tempero, porque vai depender do tamanho dos legumes o valor de sal a ser acrescentado.
Dicas:
Podemos não colocar as uvas passas e acrescentar nozes ou ainda champignons. Podemos colocar só pimentões vermelhos, etc...
Podemos picar tudo em tiras ao invés de ser em cubos. Depende do visual que queremos apresentar e como servir.
Depois de frio, deve ser guardado em vidros e na geladeira. Pode durar até mais de três meses. Colocar um pouco de azeite em cima do antepasto.
A base e o modo de fazer é assim. Bom demais!





APREENDENDO COM OS ÍNDIOS

“Nós os índios, conhecemos o silêncio.
Não temos medo dele.
Na verdade, para nós ele é mais poderoso do que as palavras.

Nossos ancestrais foram educados nas maneiras do silêncio e eles nos transmitiram esse conhecimento.
"Observa, escuta, e logo atua", nos diziam.
Esta é a maneira correta de viver.

Observa os animais para ver como cuidam se seus filhotes.
Observa os anciões para ver como se comportam.
Observa o homem branco para ver o que querem.
Sempre observa primeiro com o coração e a mente quieta,
e então aprenderás.
Quanto tiveres observado o suficiente, então poderás atuar. Com vocês, brancos e pretos, é o contrário. Vocês aprendem falando.
Dão prêmios às crianças que falam mais na escola.
Em suas festas, todos tratam de falar.
No trabalho estão sempre tendo reuniões nas quais todos interrompem a todos, e todos falam cinco, dez, cem vezes. E chamam isso de "resolver um problema".
Quando estão numa habitação e há silêncio, ficam nervosos. Precisam preencher o espaço com sons.
Então, falam compulsivamente, mesmo antes de saber o que vão dizer. Vocês gostam de discutir.
Nem sequer permitem que o outro termine uma frase. Sempre interrompem.
Para nós isso é muito desrespeitoso e muito estúpido, inclusive.
Se começas a falar, eu não vou te interromper. Escutarei-te.
Talvez deixe de escutá-lo se não gostar do que estás dizendo, mas não vou interromper-te.
Quando terminares, tomarei minha decisão sobre o que disseste, mas não te direi se não estou de acordo, a menos que seja importante.
Do contrário, simplesmente ficarei calado e me afastarei.
Terás dito o que preciso saber. Não há mais nada a dizer.
Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês.

Deveríamos pensar nas suas palavras como se fossem sementes.
Deveriam plantá-las, e permiti-las crescer em silêncio.
Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra está sempre nos falando, e que devemos ficar em silêncio para escutá-la. Existem muitas vozes além das nossas.
Muitas vozes...
Só vamos escutá-las em silêncio!”


(Kent Nerburn)
Texto traduzido por Leela, Porto Alegre:
"Neither Wolf nor Dog. On Forgotten Roads with an Indian Elder" - Kent Nerburn